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Vol. 01. Núm. 09.
Páginas 12-21 (novembro 2019)
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Rivaroxabana e aspirina versus somente aspirina em relação ao risco vascular no estudo COMPASS
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Sonia S. Ananda, John W. Eikelbooma, Leanne Dyalb, Jackie Boschc, Christoph Neumannd, Petr Widimskye, Alvaro A. Avezumf, Jeffrey Probstfieldg, Nancy Cook Brunsd, Keith A.A. Foxh, Deepak L. Bhatti, Stuart J. Connollya, Salim Yusufa
a Departamento de Medicina, Population Health Research Institute, McMaster University, Hamilton Health Sciences, Hamilton, Ontário, Canadá.
b Departamento de Estatística, Population Health Research Institute, McMaster University, Hamilton Health Sciences, Hamilton, Ontário, Canadá.
c School of Rehabilitative Science, Population Health Research Institute, McMaster University, Hamilton Health Sciences, Hamilton, Ontário, Canadá.
d Bayer AG, Wuppertal, Alemanha.
e Departamento de Cardiologia, University Hospital Kralovske Vinohrady e Third Faculty of Medicine, Charles University, Praga, República Checa.
f Divisão de Pesquisa, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, Brasil.
g Departamento de Medicina e Cardiologia, University of Washington, Seattle, Washington, EUA.
h Centro de Ciências Cardiovasculares, University of Edinburgh, Edimburgo, Reino Unido.
i Brigham and Women´s Hospital Heart and Vascular Centre, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts, EUA.
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Resumen
ContextoO ensaio clínico COMPASS (Cardiovascular Outcomes for People Using Anticoagulation Strategies) mostrou que a combinação de rivaroxabana em dose baixa e aspirina reduziu o número de eventos vasculares importantes em pacientes com doença vascular estável. ObjetivosO objetivo deste estudo foi identificar subconjuntos de pacientes com maior risco de eventos vasculares recorrentes, o que pode chamar atenção para o uso da terapia com rivaroxabana e aspirina. MétodosForam utilizados dois métodos para a estratificação de risco dos pacientes com doença vascular do COMPASS: o escore de risco de aterotrombose REACH (REduction of Atherothrombosis for Continued Health) e a análise CART (Classification and Regression Tree). Compararam-se, durante 30 meses, as diferenças no risco absoluto entre a combinação de rivaroxabana e aspirina e o uso somente de aspirina para o desfecho composto de morte cardiovascular, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, isquemia aguda de membros ou amputação por causa vascular; para sangramento moderado; e para o benefício clínico líquido. Resultados Pacientes de alto risco submetidos ao escore REACH foram aqueles com ≥2 leitos vasculares afetados e histórico de insuficiência cardíaca (IC) ou renal; pacientes submetidos à análise CART foram aqueles com ≥2 leitos vasculares afetados e história de IC ou diabetes. A combinação de rivaroxabana e aspirina reduziu a incidência de evento vascular grave em 25% (4,48% vs. 5,95%, hazard ratio: 0,75; intervalo de confiança de 95%: de 0,66 a 0,85), equivalente a 23 eventos evitados por 1.000 pacientes tratados durante 30 meses, à custa de um aumento não significativo de 34% no sangramento grave (1,34; intervalo de confiança de 95%: de 0,95 a 1,88), ou dois eventos causados por 1.000 pacientes tratados. Entre os pacientes com ≥1 característica de alto risco identificada pela análise CART, o uso de rivaroxabana e aspirina evitou 33 eventos vasculares graves; em pacientes de baixo risco, o tratamento com rivaroxabana e aspirina evitou 10 eventos por 1.000 pacientes tratados durante 30 meses. Conclusões A estratificação de risco adicional pode identificar, entre os pacientes com doença vascular, aqueles de maior risco (≥2 leitos vasculares afetados, IC, insuficiência renal ou diabetes). O benefício clínico líquido permanece favorável para a maioria dos pacientes tratados com rivaroxabana e aspirina em comparação com aqueles tratados somente com aspirina. (J Am Coll Cardiol 2019;73:3271–80) © 2019 Os autores. Publicado pela Elsevier em nome da American College of Cardiology Foundation. Este artigo é de acesso aberto sob a licença CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/bync-nd/4.0/).
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