Informação do artigo
Resumen
ResumoO uso da maconha está aumentando conforme mais estados legalizam a cannabis tanto para fins medicinais quanto recreativos. Dados de um levantamento nacional estimam que >2 milhões de norte-americanos com doenças cardiovasculares estabelecidas usam atualmente ou já utilizaram maconha em suas mais variadas formas, incluindo inalação e cigarro eletrônico. Os receptores de canabinoides estão distribuídos em diversos leitos teciduais e células, incluindo plaquetas, tecido adiposo e miócitos. Dados observacionais sugerem associações entre maconha e uma ampla gama de riscos cardiovasculares adversos. A maconha está se tornando cada vez mais potente, e fumar maconha traz praticamente os mesmos riscos para a saúde cardiovascular do que fumar tabaco. Canabinoides sintéticos foram relacionados a efeitos farmacodinâmicos mais sustentados e mais deletérios. A maconha está classificada como substância da Lista I, o que limita o estudo rigoroso dos seus efeitos para a saúde cardiovascular. Esta revisão resume as considerações cardiovasculares relacionadas ao uso de maconha, interações farmacológicas e futuros passos para fornecer diretrizes mais claras quanto à sua segurança cardiovascular. O rastreio para o uso de maconha é incentivado, especialmente em pacientes jovens com doença cardiovascular. (J Am CollCardiol 2020;75:320-32) © 2020 pela American College of Cardiology Foundation.
O texto completo está disponível em PDF