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Vol. 01. Núm. 15.
Páginas 98-110 (março 2021)
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Reserva linfática reduzida na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada
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Giacomo Rossittoa,b, Sheon Marya, Christine McAllisterc, Karla Bianca Nevesa, Laura Haddowa, John Paul Rocchicciolid, Ninian Nicholas Langa, Clare Louise Murphye, Rhian Merry Touyza, Mark Colquhoun Petriea,d, Christian Dellesa
a Instituto de Ciências Cardiovasculares e Médicas, University of Glasgow, Glasgow, Reino Unido.
b Departamento de Medicina, Università degli Studi di Padova, Padova, Itália.
c Centro de Pesquisa Clínica, Queen Elizabeth University Hospital, Glasgow, Reino Unido.
d Departamento de Cardiologia, Golden Jubilee National Hospital, Clydebank, Reino Unido.
e Departamento de Cardiologia, Royal Alexandra Hospital, Paisley, Reino Unido.
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Resumen
CONTEXTO.A disfunção microvascular desempenha uma função importante na patogênese da insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP). No entanto, ainda não foi investigado nenhum elo mecanicista entre microvasculatura sistêmica e congestão, uma característica central da síndrome. OBJETIVOS.Este estudo teve como objetivo investigar a troca de fluido capilar-interstício em ICFEP, incluindo a drenagem linfática e as forças osmóticas potenciais exercidas por qualquer excesso de Na+ no tecido hipertônico. MÉTODOS.Pacientes com ICFEP e indivíduos controle saudáveis com distribuição semelhante de idade e sexo (n = 16 por grupo) foram submetidos a: 1) uma biópsia cutânea para imuno-histoquímica vascular, expressão gênica e análises químicas (água, Na+ e K+); e 2) pletismografia de oclusão venosa para avaliar o coeficiente de filtração microvascular periférica (medindo o extravasamento de fluido capilar) e a pressão isovolumétrica (acima da qual a drenagem linfática não consegue compensar o extravasamento de fluido). RESULTADOS.Biópsias cutâneas em pacientes com ICFEP apresentaram rarefação de pequenos vasos sanguíneos e linfáticos (p = 0,003 e p = 0,012, respectivamente); linfáticos cutâneos residuais apresentaram diâmetro maior (p = 0,007) e menor expressão de diferenciação linfática e marcadores de função [LYVE-1 (receptor de hialuronano endotelial de vasos linfáticos 1): p < 0,05; PROX-1 (proteína prospero homeobox 1): p < 0,001] em comparação aos indivíduos controle. Em pacientes com ICFEP, o coeficiente de filtração microvascular foi menor [panturrilha: 3,30 (intervalo interquartil ¿ IQR): 2,33 a 3,88] L × 100 mL de tecido¿1 × min¿1 × mmHg¿1 vs. 4,66 (IQR: 3,70 a 6,15) µL × 100 mL de tecido¿1 × min¿1 × mmHg¿1; p 0,05), em consonância com a rarefação vascular sanguínea e a falta de qualquer excesso de Na+ em pele hipertônica observado, mas a drenagem linfática foi prejudicada (pressão isovolumétrica em pacientes com ICFEP vs. indivíduos controle: panturrilha 16 ± 4 mmHg vs. 22 ± 4 mmHg; p < 0,005; antebraço 17 ± 4 mmHg  vs. 25 ± 5 mmHg; p < 0,001). CONCLUSÕES.Os vasos linfáticos periféricos em pacientes com ICFEP exibem alterações estruturais e moleculares e não conseguem compensar efetivamente o extravasamento de fluido e o acúmulo intersticial por drenagem proporcional. A reserva linfática reduzida pode representar um novo alvo terapêutico. (J Am Coll Cardiol 2020;76:2817-29) © 2020 Os autores. Publicado por Elsevier em nome da American College of Cardiology Foundation. Este artigo é de acesso aberto sob a licença CC BY (http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).
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