Compartilhar
Informação da revista
Vol. 01. Núm. 09.
Páginas 1-9 (novembro 2019)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 01. Núm. 09.
Páginas 1-9 (novembro 2019)
Acesso de texto completo
Razão entre pressão atrial direita e pressão distal de artéria pulmonar ocluída na pericardite constritiva primária e mista
Visitas
3843
Jeong Hoon Yanga,b, William R. Mirandaa, Barry A. Borlauga, Rick A. Nishimuraa, Hartzell V. Schaffc, Kevin L. Greasonc, Joseph J. Maleszewskid, Jae K. Oha,b
a Department of Cardiovascular Medicine, Mayo Clinic, Rochester, Minnesota, EUA.
b Division of Cardiology, Department of Critical Care Medicine and Medicine, Heart Vascular Stroke Institute, Samsung Medical Center, Sungkyunkwan University School of Medicine, Seoul, Coreia do Sul.
c Department of Cardiovascular Surgery, Mayo Clinic, Rochester, Minnesota, EUA.
d Department of Pathology, Mayo Clinic, Rochester, Minnesota, EUA.
Este item recebeu
Informação do artigo
Resumen
ContextoAs pressões de enchimento cardíaco podem se elevar devido a alterações no miocárdio, aumento da restrição pericárdica, ou ambos. A hipótese dos autores é que as contribuições relativas ao miocárdio e ao pericárdio podem ser estimadas pela razão entre pressão atrial direita e pressão atrial direita (PAD) e pressão distal de artéria pulmonar ocluída (pressão capilar pulmonar, PCP), o que permitiria uma melhor discriminação da extensão da miocardiopatia em pacientes com pericardite constritiva (PC). ObjetivosEste estudo investigou as relações da PAD/PCP com a espessura do pericárdio e parâmetros ecocardiográficos da função miocárdica, bem como avaliou as implicações prognósticas da PAD/PCP para mortalidade de longo prazo em pacientes com PC primária e mista que foram submetidos a pericardiectomia. MétodosNeste estudo, foram incluídos 113 pacientes com PC confirmada por cirurgia que foram submetidos a ecocardiografia e cateterismo cardíaco com intervalo de até 7 dias no período entre 2005 e 2013. Os pacientes foram divididos em grupo de alta PAD/PCP (≥0,77; n = 56) e grupo de baixa PAD/PCP (<0,77; n = 57) de acordo com o valor mediano da PAD/PCP. O desfecho primário foi a implicação prognóstica da PAD/PCP na mortalidade de longo prazo e a avaliação da relação entre PAD/PCP e paramêtros da ecocardiografia com Doppler na PC primária e mista. Além disso, foi avaliada a relação entre PAD/PCP e espessura do pericárdio. ResultadosA PAD/PCP se correlacionou com a espessura do pericárdio [coeficiente de regressão (β) = 8,34; p < 0,001]. A PAD/PCP apresentou correlação direta significativa com a velocidade diastólica precoce do anel mitral medial (e’) (β = 10,69; p < 0,001) e relação inversa com a velocidade diastólica transmitral precoce (E) (β = −105,15; p < 0,001), resultando em uma relação inversa com a razão entre E/e’ (β = −23,53; p < 0,001). Os pacientes com alta PAD/PCP apresentaram melhor taxa de sobrevida em comparação com aqueles com baixa PAD/PCP (p = 0,01). O valor prognóstico foi significativo na PC primária (p = 0,03), mas não na PC mista com miocardiopatia concomitante (p = 0,89). ConclusõesA razão PAD/PCP pode refletir o grau de restrição pericárdica em comparação com a restrição miocárdica e se associou à sobrevida de longo prazo após a pericardiectomia. (J Am Coll Cardiol 2019;73;3312-21) © 2019 pela American College of Cardiology Foundation.
O texto completo está disponível em PDF
Baixar PDF
JACC. Ediçao em potugués
Opções de artigo
Ferramentas

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos?