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Vol. 1. Núm. 5.
Páginas 57-67 (março 2019)
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Páginas 57-67 (março 2019)
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Inflamação, imunidade e infecção na aterotrombose
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Peter Libbya, Joseph Loscalzoa, Paul M Ridkerb, Michael E. Farkouhc, Priscilla Y. Hsued, Valentin Fustere, Ahmed A. Hasanf, Salomon Amarg
a Department of Medicine, Cardiovascular Division, Brigham and Women’s Hospital, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts, EUA;
b Department of Medicine, Cardiovascular Division, Brigham and Women’s Hospital, Harvard Medical School, Boston, Massachusetts, EUA;
c Peter Munk Cardiac Centre and the Heart and Stroke Richard Lewar Centre, University of Toronto, Toronto, Ontario, Canadá;
d University of California, San Francisco General Hospital, San Francisco, Califórnia, EUA;
e Mount Sinai Medical Center, New York, New York, EUA;
f The National Heart, Lung, and Blood Institute, National Institutes of Health, Bethesda, Maryland, EUA;
g Departments of Pharmacology, Immunology and Microbiology, New York Medical College, Valhalla, New York, EUA.
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Observações sobre a aterosclerose humana e experimental, estudos de biomarcadores e agora um grande ensaio clínico fundamentam a operação de vias imunológicas e inflamatórias nessa doença. Os fatores que incitam respostas imunes adaptativas e inatas implicadas na aterogênese e na complicação da lesão incluem fatores de risco tradicionais, como componentes proteicos e lipídicos da lipoproteína de baixa densidade nativa e modificada, angiotensina II, tabagismo, tecido adiposovisceral e dismetabolismo. Processos infecciosos e produtos do microbioma endógeno também podem modular a aterosclerose e suas complicações, direta ou indiretamente, induzindo respostas locais e sistêmicas que potencializam a expressão da doença. Ensaios clínicos com antibióticos não reduziram os eventos cardiovasculares recorrentes, nem as estratégias de vacinação alcançaram tradução clínica. No entanto, intervenções anti-inflamatórias, como terapia com anticitocina e colchicina começaram a demonstrar eficácia a esse respeito. Assim, mecanismos inflamatórios e imunológicos podem ligar fatores de risco tradicionais e emergentes à aterosclerose e oferecer novos caminhos para a intervenção terapêutica. (J Am Coll Cardiol 2018;72:2071-81) © 2018 The American College of Cardiology Foundation. Publicado por Elsevier.

Palavras-chave:
pesquisa básica e translacional
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