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Resumen
Contexto Há poucas informações disponíveis sobre as alterações longitudinais na aorta ascendente aneurismática.
ObjetivosEste estudo buscou esboçar a história natural do aneurisma da aorta torácica ascendente (AATA) com base na extensão da aorta ascendente (ExtAA) e desenvolver novas ferramentas preditivas para melhor auxiliar a estratificação de risco.
Métodos Foram avaliados os diâmetros e as extensões da aorta ascendente, além de eventos aórticos adversos (EAAs) (ruptura, dissecção e óbito) de longo prazo, em 522 pacientes com AATA utilizando abordagens estatísticas abrangentes.
Resultados Uma ExtAA de ≥13 cm esteve associada a uma taxa anual média de risco de EAAs quase cinco vezes maior comparada à taxa observada quando a ExtAA era <9 cm. Foram detectados dois “pontos de dobradiça” da ExtAA, com um aumento acentuado na probabilidade estimada de EAAs entre 11,5 e 12,0 cm, e entre 12,5 e 13,0 cm. A taxa anual média estimada de alongamento aórtico foi de 0,18 cm/ano, e o alongamento aórtico foi dependente da idade. O diâmetro aórtico aumentou 18% devido à dissecção, enquanto a ExtAA aumentou apenas 2,7%. Houve uma notável melhoria na discriminação do modelo de regressão logística (área sob a curva característica de operação do receptor: 0,810) devido à introdução do índice aorta/altura (IAA) (índice diâmetro/altura + índice extensão/altura). Os IAAs <9,33; 9,38 a 10,81; 10,86 a 12,50; e ≥12,57 cm/m estiveram associados em um risco anual médio de EAAs de ~4%, ~7%, ~12% e ~18%, respectivamente.
Concluções Um alongamento aórtico de 11 cm serve como critério potencial de intervenção para AATA, sendo ainda mais confiável do que o diâmetro, devido à sua imunidade relativa contra a dissecção. O IAA (incluindo tanto a extensão quanto o diâmetro) é mais poderoso do que qualquer parâmetro único neste estudo. (J Am Coll Cardiol 2019;74:1883-94) © 2019 pela American College of Cardiology Foundation.
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