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Vol. 01. Núm. 20.
Páginas 14-27 (Julho 2022)
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Páginas 14-27 (Julho 2022)
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Fibrose miocárdica prediz arritmias ventriculares e morte súbita após implante de dispositivo cardíaco eletrônico
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Francisco Leyvaa, Abbasin Zegarda,b, Osita Okafora,b, Paul Foleyc, Fraz Umard, Robin J. Taylore, Howard Marshallb, Berthold Stegemanna, William Moodyb, Richard P. Steedsb, Brian P. Hallidayf, Daniel J. Hammersleyf, Richard E. Jonesf, Sanjay K. Prasadf, Tian Qiub
a Aston Medical School, Aston University, Birmingham, Reino Unido.
b University Hospitals Birmingham, Queen Elizabeth, Birmingham, Reino Unido.
c The Great Western Hospital, Swindon, Reino Unido.
d The Ottawa Hospital, Ottawa Cardiovascular Centre, Ottawa, Ontário, Canadá.
e Worcestershire Acute Hospitals NHS Trust, Alexandra Hospital, Worcestershire, Reino Unido.
f Royal Brompton Hospital and National Heart and Lung Institute, Imperial College, Londres, Reino Unido.
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Resumen
CONTEXTO

As evidências corroboram cada vez mais a relação entre a fibrose miocárdica (FM) e as arritmias ventriculares.

OBJETIVOS

O objetivo deste estudo foi determinar se a presença de fibrose miocárdica na avaliação visual (FMAV) e massa de fibrose na área cinzenta (FAC) prediz morte súbita cardíaca (MSC) e fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sustentada após colocação de dispositivo cardíaco eletrônico implantável (DCEI).

MÉTODOS

Neste estudo prospectivo, a fibrose total e a massa de FAC, quantificadas por ressonância magnética cardíaca, foram avaliadas em relação ao desfecho primário de MSC e ao desfecho secundário e arrítmico de MSC ou arritmias ventriculares após o implante de DCEI.

RESULTADOS

Entre 700 pacientes (idade de 68,0 ± 12,0 anos), 27 (3,85%) sofreram MSC e 121 (17,3%) atingiram o desfecho arrítmico em uma mediana de 6,93 anos (intervalo interquartil: 5,82-9,32 anos). A FMAV previu a MSC (hazard ratio [HR]: 26,3; intervalo de confiança [IC] de 95%: 3,7-3.337; valor preditivo negativo: 100%). Nas análises de risco competitivo, a FMAV também previu o desfecho arrítmico (HR de subdistribuição: 19,9; IC de 95%: 6,4-61,9; valor preditivo negativo: 98,6%). Comparado com a ausência de FMAV, uma massa FAC medida com o método 5DP (FAC5DP) > 17 g foi associada a maior risco de MSC (HR: 44,6; IC de 95%: 6,12-5.685) e ao desfecho arrítmico (HR de subdistribuição: 30,3; IC de 95%: 9,6-95,8). A adição da massa de FAC5DP à FMAV levou à reclassificação de 39% para MSC e de 50,2% para o desfecho arrítmico. Por outro lado, a FEVE não previu nenhum dos desfechos.

CONCLUSÕES

Em receptores de DCEI, a FMAV excluiu pacientes com risco de MSC e praticamente excluiu arritmias ventriculares. A massa quantificada de FAC5DP adicionou valor preditivo em relação à MSC e ao desfecho arrítmico. (J Am Coll Cardiol 2022;79:665-678) © 2022 pela American College of Cardiology Foundation.

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