Compartilhar
Informação da revista
Vol. 01. Núm. 10.
Páginas 50-60 (Janeiro 2020)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 01. Núm. 10.
Páginas 50-60 (Janeiro 2020)
Acesso de texto completo
Duração do sono e infarto do miocárdio
Visitas
1928
Iyas Daghlasa,b, Hassan S. Dashtia,b, Jacqueline Lanea,b,c, Krishna G. Aragama,b,d, Martin K. Ruttere,f, Richa Saxenaa,b,c, Céline Vettera,g
a Broad Institute of MIT and Harvard, Cambridge, Massachusetts, EUA.
b Center for Genomic Medicine, Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts, EUA.
c Anesthesia, Critical Care and Pain Medicine, Massachusetts General Hospital and Harvard Medical School, Boston, Massachusetts, EUA.
d Cardiology Division, Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts, EUA.
e Division of Endocrinology, Diabetes and Gastroenterology, Faculty of Biology, Medicine and Health, School of Medical Sciences, University of Manchester, Manchester, Reino Unido.
f Manchester Diabetes Centre, Central Manchester University Hospitals NHS Foundation Trust, Manchester Academic Health Science Centre, Manchester, Reino Unido.
g Department of Integrative Physiology, University of Colorado at Boulder, Boulder, Colorado, EUA.
Este item recebeu
Informação do artigo
Resumen
Contexto Estudos observacionais sugerem associações entre os extremos de duração do sono e o infarto do miocárdio (IM), mas a contribuição causal do sono para o IM e seu potencial para mitigar a suscetibilidade genética à doença coronariana não são claros. ObjetivosEste estudo buscou investigar associações entre a duração do sono e o IM incidente, incluindo efeitos conjuntos com outras características do sono e risco genético de doença arterial coronariana, além de avaliar a causalidade usando a randomização mendeliana (RM). MétodosEm 461.347 participantes do Biobanco do Reino Unido (UKB, UK Biobank) sem doenças cardiovasculares relevantes, os autores estimaram razões de risco (HR, hazard ratio) ajustadas multivariáveis para IM (5.128 casos incidentes) em duração de sono habitual autodeclarada curta (< 6 h) e longa (> 9 h), além de terem examinado efeitos conjuntos com características de distúrbios do sono e um escore de risco genético da doença arterial coronariana. Os autores realizaram a RM de duas amostras para duração curta (24 polimorfismos de nucleotídeo único) e contínua (71 polimorfismos de nucleotídeo único) com IM (n = 43.676 casos/128.199 controles) e replicaram resultados do UKB (n = 12.111/325.421). ResultadosEm comparação com o sono de 6 a 9 h/noite, os dormidores curtos apresentaram um risco ajustado multivariável 20% maior de IM incidente [HR: 1,20; intervalo de confiança de 95% (IC95%): 1,07 a 1,33], e os dormidores longos apresentaram um risco 34% maior (HR: 1,34; IC95%: 1,13 a 1,58); as associações foram independentes de outras características do sono. A duração saudável do sono mitigou o risco de IM mesmo entre indivíduos com alta suscetibilidade genética (HR: 0,82; IC95%: 0,68 a 0,998). A RM foi consistente com um efeito causal da curta duração do sono no IM no CARDIoGRAMplusC4D (Coronary ARtery DIsease Genome wide Replication and Meta-analysis plus Coronary Artery Disease Genetics Consortium/Ampla Replicação e Metanálise do Genoma da Doença Arterial Coronariana mais Consórcio Genético da Doença Arterial Coronariana) (HR: 1,19; IC95%: 1,09 a 1,29) e UKB (HR: 1,21; IC95%: 1,08 a 1,37). ConcluçõesAnálises prospectivas observacionais e de RM corroboram a curta duração do sono como um fator de risco potencialmente causal para IM. A investigação da extensão do sono para evitar IM pode ser justificada. (J Am Coll Cardiol 2019;74:1304-14) © 2019 pela American College of Cardiology Foundation.
O texto completo está disponível em PDF
JACC. Ediçao em potugués
Opções de artigo
Ferramentas

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos?