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Vol. 1. Núm. 4.
Páginas 35-43 (novembro 2018)
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Desfechos de longo prazo após uso ou não de circulação extracorpórea em cirurgia de revascularização miocárdica por cirurgiões experientes
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Joanna Chikwea, Timothy Leeb, Shinobu Itagakib, David H. Adamsb, Natalia N. Egorovac
a Department of Cardiovascular Surgery, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, Nova York, Nova York; Department of Surgery, The State University of New York, Stony Brook, Nova York, Nova York;
b Department of Cardiovascular Surgery, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, Nova York, Nova York;
c Department of Population Health Science and Policy, Icahn School of Medicine at Mount Sinai, Nova York, Nova York.
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CONTexTO Os benefícios de longo prazo do uso ou não de circulação extracorpórea (CEC) em cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) são controversos.

ObjeTIvOs Os autores buscaram comparar sobrevivência e morbidade em longo prazo após CRM com versus sem CEC.

MéTOdOs Registros administrativos e médicos obrigatórios do Departamento de Saúde de New Jersey, EUA, foram conectados de modo a identificar pacientes que foram submetidos a CRM entre 2005 e 2011, por cirurgiões que haviam realizado pelo menos 100 operações de CRM com ou sem CEC. Sobrevida, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), infartos do miocárdio, novas revascularizações e novas necessidades de diálise foram comparadas utilizando a modelagem de Cox, escores de propensão e análise de variáveis instrumentais. O acompanhamento médio foi de 6,8 anos (intervalo: 0 a 11,0 anos); a última data de acompanhamento foi 31 de dezembro de 2015.

ResuLTAdOs Entre 42.570 pacientes de CRM, 6.950 dos que foram submetidos a CRM sem CEC e 15.295 dos que foram submetidos a CRM com CEC encaixaram-se nos critérios do estudo. A CRM sem CEC foi associada a uma mortalidade maior [33,4% vs. 29,6% em 10 anos; razão de risco (RR): 1,11; intervalo de confiança de 95% (IC): 1,04 a 1,18; p = 0,002] em comparação com CRM com CEC. A CRM sem CEC foi associada a um risco aumentado de revascularização incompleta (15,7% vs. 8,8%; p < 0,001), o que foi um preditor de mortalidade tardia (RR: 1,10; IC 95%: 1,03 a 1,17%; p = 0,006); e taxas maiores de nova revascularização (15,4% vs. 14,0% em 10 anos; RR: 1,17; IC 95% 1,01 a 1,37; p = 0,048). Não houve diferenças significativas na taxa de AVCs, infartos do miocárdio ou nova diálise.

CONCLusões Neste registro clínico obrigatório, o não uso de CEC foi associado ao aumento de revascularizações incompletas, novas revascularizações e mortalidade em 10 anos em comparação com a CRM com CEC, o que sugere que a CRM com CEC pode ser a opção mais adequada para pacientes submetidos a revascularização cirúrgica. (J Am Coll Cardiol 2018;72:1478–86) © 2018 Publicado por Elsevier em nome da American College of Cardiology Foundation.

Palavras-chave:
revascularização coronária, ponte de artéria coronária sem circulação extracorpórea, ponte de artéria coronária com circulação extracorpórea
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