A fração de ejeção (FE) reflete a função cardíaca e a remodelagem e é amplamente reconhecida como uma valiosa ferramenta de diagnósticos e prognósticos. Seu uso em diversas configurações, variando de insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio à doença cardíaca valvular, tornou-se um dos pilares da cardiologia moderna, permeando as diretrizes e a prática. No entanto, o desenvolvimento do teste foi em outra era, com pacientes mais jovens e uma menor prevalência de insuficiência cardíaca com a FE preservada. As expectativas de desempenho da FE na era atual também são exigentes, em relação à detecção de disfunção subclínica do ventrículo esquerdo (VE) e, especialmente, em relação ao reconhecimento de alterações na função VE em testes sequenciais, por exemplo, em pacientes que usam medicamentos cardiotóxicos. Esta revisão discute se a impressionante base de evidências da FE justifica seu uso contínuo no contexto de novos marcadores da função VE e as sofisticadas questões geradas pela cardiologia moderna. (J Am Coll Cardiol 2018;72;2360-79) © 2018 pela American College of Cardiology Foundation.
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