Compartilhar
Informação da revista
Vol. 01. Núm. 19.
Páginas 63-72 (Março 2022)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 01. Núm. 19.
Páginas 63-72 (Março 2022)
Acesso de texto completo
Pré-eclâmpsia prediz o risco de hospitalização por insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada
Visitas
808
Dominique Williamsa, Molly J. Stoutb, Joshua I. Rosenbloomc, Margaret A. Olsend, Karen E. Joynt Maddoxa, Elena Deycha, Victor G. Davila-Romana, Kathryn J. Lindleya,c
a Cardiovascular Imaging and Clinical Research Core Laboratory, Cardiovascular Division, Washington University in St Louis, St Louis, Missouri, EUA.
b Department of Obstetrics and Gynecology, Division of Maternal Fetal Medicine, University of Michigan, Ann Arbor, Michigan, EUA.
c Department of Obstetrics and Gynecology, Division of Maternal Fetal Medicine, Washington University in St Louis, St Louis, Missouri, EUA.
d Division of Infectious Diseases, Department of Medicine, Division of Public Health Sciences, Department of Surgery, Washington University in St Louis, St Louis, Missouri, EUA.
Este item recebeu
Informação do artigo
Resumen
CONTEXTO

A pré-eclâmpsia está associada ao aumento do risco futuro de insuficiência cardíaca (IC), mas a relação entre pré-eclâmpsia e os subtipos de IC não está bem estabelecida.

OBJETIVOS

O objetivo desta análise foi identificar o risco de IC com fração de ejeção preservada (ICFEp) após parto complicado por pré-eclâmpsia/eclâmpsia.

MÉTODOS

Um estudo de coorte retrospectivo utilizando as State Inpatient Databases do Healthcare Cost and Utilization Project referentes aos estados de Nova Iorque e Flórida identificou as hospitalizações por parto entre 2006 e 2014 de mulheres com e sem pré-eclâmpsia/eclâmpsia. Os autores identificaram as mulheres internadas por IC após a alta da hospitalização índice por parto até 30 de setembro de 2015, utilizando os códigos diagnósticos da Classificação Internacional de Doenças - 9ª Revisão - Modificação Clínica. O seguimento das pacientes foi feito desde a alta até o primeiro caso de desfecho primário (hospitalização por ICFEp), óbito ou fim do período de estudo. Os desfechos primários incluíram hospitalização por qualquer IC e IC com fração de ejeção reduzida, separadamente. A associação entre pré-eclâmpsia/eclâmpsia e ICFEp foi analisada utilizando modelos de risco proporcional de Cox.

RESULTADOS

Foram incluídas no estudo 2.532.515 mulheres: 2.404.486 sem e 128.029 com pré-eclâmpsia/eclâmpsia. A probabilidade de hospitalização por ICFEp foi significativamente maior em mulheres com pré-eclâmpsia/eclâmpsia, após ajuste para hipertensão basal e outras covariáveis (razão de risco ajustada [aHR, de adjusted hazard ratio]: 2,09; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,80-2,44). A mediana do tempo até o início da ICFEp foi de 32,2 meses (intervalo interquartil: 0,3-65,0 meses), e a idade mediana no início da ICFEp foi de 34,0 anos (intervalo interquartil: 29,0-39,0 anos). Tanto os fatores de risco tradicionais (hipertensão, diabetes melito) quanto os sociodemográficos (raça negra, ruralidade, baixa renda) estiveram associados a ICFEp e aos desfechos secundários.

CONCLUSÕES

Pré-eclâmpsia/eclâmpsia é um fator de risco independente para futuras hospitalizações por ICFEp. (J Am Coll Cardiol 2021;78:2281-2290) © 2021 pela American College of Cardiology Foundation.

O texto completo está disponível em PDF
JACC. Ediçao em potugués
Opções de artigo
Ferramentas

Você é um profissional de saúde habilitado a prescrever ou dispensar medicamentos?