A obesidade continua entre as preocupações de saúde de topo em todo o mundo. Apesar da nossa falha em conter a elevada prevalência de obesidade, temos agora uma melhor compreensão da sua fisiopatologia e de como a adiposidade excessiva leva ao diabetes tipo 2, à hipertensão e doença cardiovascular. A modificação do estilo de vida é recomendada como sendo o ponto-chave do manejo da obesidade, mas muitos pacientes não atingem benefícios de longa duração devido à dificuldade de adesão bem como à adaptação fisiológica e neuro-hormonal do corpo em resposta à perda ponderal. Felizmente, cinco terapias farmacológicas – orlistat, lorcaserina, liraglutida, fentermina/topiramato e naltrexona/bupropiona – estão disponíveis para o manejo do peso a longo prazo. Adicionalmente, vários dispositivos médicos estão disponíveis para uso a curto e a longo prazo. A cirurgia bariátrica provoca perda ponderal substancial e sustentada com resolução do diabetes tipo 2, embora devido ao elevado custo e a um pequeno risco de complicações sérias, em geral esteja recomendada para pacientes com obesidade grave. O balanço entre risco-benefício deve guiar as decisões de tratamento.
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