A estratificação de risco para arritmias ventriculares (AVs) e morte súbita na cardiomiopatia dilatada (CMD) não isquêmica continua abaixo do ideal.
OBJETIVOSO objetivo deste estudo foi fornecer um algoritmo de estratificação de risco aprimorado para AV e morte súbita na CMD.
MÉTODOSTrata-se de um estudo de coorte retrospectiva de pacientes com CMD consecutivos submetidos a ressonância magnética cardíaca com realce tardio por gadolínio (RTG) em dois centros terciários de referência. O desfecho arrítmico combinado incluiu terapias apropriadas com cardioversor-desfibrilador implantável, taquicardia ventricular sustentada, parada cardíaca ressuscitada e morte súbita.
RESULTADOSEm 1.165 pacientes com mediana de seguimento de 36 meses, o RTG foi um preditor independente e forte do desfecho arrítmico (razão de risco: 9,7; p 35%) foi significativamente superior à FEVE com ponto de corte de 35% (estatística C de Harrell: 0,8 vs. 0,69; área sob a curva: 0,82 vs. 0,7; p 35% apresentaram risco significativamente elevado (taxa anual de eventos 3%; p = 0,007). Normal 0 21 false false false ES X-NONE X-NONE /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabla normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:8.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:107%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri",sans-serif; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-fareast-language:EN-US;}
CONCLUSÕESEm uma grande coorte de pacientes com CMD, o RTG foi considerado um preditor significativo, consistente e forte de AV ou morte súbita. Foram identificadas distribuições específicas de RTG de alto risco. Um novo algoritmo clínico integrando o RTG e a FEVE melhorou significativamente a estratificação de risco para AV e morte súbita, com implicações relevantes para a alocação do cardioversor-desfibrilador implantável.