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Vol. 01. Núm. 09.
Páginas 39-49 (Novembro 2019)
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Interrupção da digoxina e desfechos em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida
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Awais Malika,b, Ravi Massona,b, Steven Singha,b, Wen-Chih Wuc,d, Milton Packere, Bertram Pittf, Finn Waagsteing, Charity J. Morganh,a, Richard M. Allmanh,i, Gregg C. Fonarowj, Ali Ahmeda,b,i
a Veterans Affairs Medical Center, Washington, DC, EUA.
b Georgetown University, Washington, DC, EUA.
c Veterans Affairs Medical Center, Providence, Rhode Island, EUA.
d Brown University, Providence, Rhode Island, EUA.
e Baylor University Medical Center, Dallas, Texas, EUA.
f University of Michigan, Ann Arbor, Michigan, EUA.
g University of Gothenburg, Gothenburg, Suécia.
h University of Alabama at Birmingham, Birmingham, Alabama, EUA.
i George Washington University, Washington, DC, EUA.
j University of California, Los Angeles, Los Angeles, Califórnia, EUA.
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Resumen
ContextoOs efeitos prejudiciais da interrupção da digoxina nos desfechos de pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca (IC) crônica com fração de ejeção reduzida (ICFEr) que receberam inibidores da enzima conversora de angiotensina são bem documentados. ObjetivosOs autores buscaram determinar a relação entre interrupção da digoxina e desfechos em pacientes hospitalizados com ICFEr que receberam terapias medicamentosas orientadas por diretrizes e consideradas mais contemporâneas, incluindo betabloqueadores e antagonistas dos receptores de mineralocorticoides. MétodosDos 11.900 pacientes hospitalizados com ICFEr (FE ≤45%) identificados ao se relacionar o registro OPTIMIZEHF (Organized Program to Initiate Lifesaving Treatment in Hospitalized Patients with Heart Failure) com dados do Medicare, 3.499 receberam digoxina pré-internação, que foi interrompida em 721 pacientes. Utilizando escores de propensão para interrupção da digoxina, estimados para cada um dos 3.499 pacientes, foi composta uma coorte pareada de 698 duplas de pacientes, equilibradas em relação a 50 características basais (média de idade, 76 anos; FE média, 28%; 41% do sexo feminino; 13% afroamericanos; 65% em uso de betabloqueadores). Resultados Quatro anos após a alta, a interrupção da digoxina se associou a riscos significativamente maiores de reinternação por IC [hazard ratio (HR): 1,21; intervalo de confiança (IC) de 95%: 1,05 a 1,39; p = 0,007), reinternação por todas as causas (HR: 1,16; IC95%: 1,04 a 1,31; p = 0,010) e desfecho combinado de reinternação por IC ou mortalidade por todas as causas (HR: 1,20; IC95%: 1,07 a 1,34; p = 0,002), mas não a mortalidade por todas as causas (HR: 1,09; IC95%: 0,97 a 1,24; p = 0,163). A interrupção da digoxina se associou a um risco significativamente maior de todos os quatro desfechos em 6 meses e 1 anos pós-alta. Em 30 dias, a interrupção da digoxina se associou a maiores riscos de mortalidade por todas as causas (HR: 1,80; IC95%: 1,26 a 2,57; p = 0,001) e desfecho combinado (HR: 1,36; IC95%: 1,09 a 1,71; p = 0,007), mas não a reinternação por IC (HR: 1,19; IC95%: 0,90 a 1,59; p = 0,226) ou reinternação por todas as causas (HR: 1,03; IC95%: 0,84 a 1,26; p = 0,778). Conclusões Em pacientes idosos hospitalizados com ICFEr em uso de terapias medicamentosas orientadas por diretrizes e consideradas mais contemporâneas, a interrupção da terapia com digoxina pré-internação se associou a desfechos desfavoráveis. (J Am Coll Cardiol 2019;74:617-27) Publicado pela Elsevier em nome da American College of Cardiology Foundation.
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