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Vol. 01. Núm. 08.
Páginas 70-86 (agosto 2019)
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Cardiomiopatia induzida por arritmia. Revisão do Estado da Arte do JACC
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Jose F. Huizara,b, Kenneth A. Ellenbogena, Alex Y. Tana,b, Karoly Kaszalaa,b
a Virginia Commonwealth University/Pauley Heart Center, Richmond, Virginia, EUA.
b Hunter Holmes McGuire Veterans Affairs Medical Center, Richmond, Virginia, EUA.
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Resumen
ResumoArritmias coexistem em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e disfunção ventricular esquerda (VE). Taquicardias, fibrilação atrial e contrações ventriculares prematuras são conhecidas como desencadeadoras de cardiomiopatia dilatada reversível, chamada de cardiomiopatia induzida por arritmia (CMIA). Ainda não está claro por que alguns pacientes são mais propensos a desenvolver CMIA mesmo com cargas de arritmia semelhantes. O desafio é determinar se as arritmias são totalmente, parcialmente ou não responsáveis por uma disfunção VE observada. Deve-se suspeitar de CMIA em pacientes com frequência cardíaca média > 100 batimentos/min, fibrilação atrial e/ou carga de contrações ventriculares prematuras ≥ 10%. A reversão da cardiomiopatia por eliminação da arritmia confirma a CMIA. A escolha terapêutica depende da arritmia culpada, das comorbidades do paciente e de preferências. Após a recuperação da função VE, os pacientes precisam de seguimento contínuo se houver um substrato miocárdico anormal. O diagnóstico e o tratamento apropriados da CMIA tendem a melhorar a qualidade de vida e os desfechos clínicos e reduzir a hospitalização e os gastos com assistência médica. (J Am Coll Cardiol 2019;73:2328-44) Publicado pela Elsevier em nome da American College of Cardiology Foundation.
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