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Vol. 1. Núm. 3.
Páginas 23-34 (Setembro 2018)
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Eventos cardiovasculares associados a inibidores do cotransportador de glicosesódio 2 vs. outras medicações redutoras da glicose: o estudo CVD-REAL
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Mikhail Kosiboroda, Carolyn S.P. Lamb, Shun Kohsakac, Dae Jung Kimd, Avraham Karasike, Jonathan Shawf, Navdeep Tangrig, Su-Yen Gohh, Marcus Thuressoni, Hungta Chenj, Filip Sur- montk, Niklas Hammarl, Peter Fenicim
a Department of Cardiovascular Disease, Saint Luke’s Mid America Heart Institute e University of Missouri-Kansas City, Kansas City, Missouri, EUA
b National Heart Centre, Cingapura e SingHealth Duke-NUS, Cingapura; University Medical Centre Groningen, Groningen, Holanda
c Department of Cardiology, Keio University School of Medicine, Tóquio, Japão
d Department of Endocrinology and Metabolism, Ajou University School of Medicine, Suwon, República da Coreia
e Institute of Endocrinology, Tel Aviv University e Maccabi Healthcare Israel, Tel Aviv, Israel
f Clinical and Population Health, Baker Heart and Diabetes Institute, Melbourne, Victoria, Austrália
g Department of Internal Medicine, University of Manitoba, Winnipeg, Manitoba, Canadá
h Department of Endocrinology, Singapore General Hospital, Cingapura
i Statisticon AB, Uppsala, Suécia
j AstraZeneca, Gaithersburg, Maryland, EUA
k AstraZeneca, Luton, Reino Unido
l Karolinska Institutet, Estocolmo, Suécia; AstraZeneca, Gotemburgo, Suécia
m AstraZeneca, Cambridge, Reino Unido
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Contexto. Alguns ensaios clínicos randomizados demonstraram que o uso de inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT-2i) reduz o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 (DT2) e alto risco cardiovascular (CV). Segundo dados prévios do mundo real, SGLT-2i podem produzir efeitos semelhantes em pacientes com DT2 com um perfil de risco mais amplo, mas tais estudos concentraram-se na insuficiência cardíaca e no desfecho óbito e restringiram-se aos Estados Unidos e Europa.

Objetivos. Analisar uma série de desfechos CV em pacientes que iniciaram tratamentos com SGLT-2i ou outras medicações redutoras da glicose (oMRG) em seis países da região Ásia-Pacífico, do Oriente Médio e da América do Norte.

Métodos. Utilizaram-se solicitações de reembolso, prontuários médicos e registros nacionais para identificar novos usuários de SGLT-2i e oMRG na Coreia do Sul, Japão, Cingapura, Israel, Austrália e Canadá. Os escores de propensão para o início do tratamento com SGLT-2i foram calculados separadamente para cada país, com pareamento 1:1. As razões de risco para óbito, internação por insuficiência cardíaca (IIC), óbito ou IIC, infarto do miocárdio (IM) e acidente vascular cerebral (AVC) foram avaliadas por país e agrupadas por meio de metanálise ponderada.

Resultados. Após o pareamento por propensão, observaram-se 235.064 episódios de início do tratamento em cada grupo; ∼27% da população já tinha DCV estabelecida. As características dos pacientes mostraram-se bem equilibradas entre os grupos. A dapagliflozina, empagliflozina, ipragliflozina, canagliflozina, tofogliflozina e luseogliflozina representaram 75%, 9%, 8%, 4%, 3% e 1% do tempo de exposição no grupo SGLT-2i, respectivamente. O uso de SGLT-2i vs. oMRG foi associado a um menor risco de óbito (RR: 0,51; intervalo de confiança [IC] de 95%: 0,37 a 0,70; p < 0,001), IIC (RR: 0,64; IC 95%: 0,50 a 0,82; p = 0,001), óbito ou IIC (RR: 0,60; IC 95%: 0,47 a 0,76; p < 0,001), IM (RR: 0,81; IC 95%: 0,74 a 0,88; p < 0,001) e AVC (RR: 0,68; IC 95%: 0,55 a 0,84; p < 0,001). Os resultados foram direcionalmente consistentes em ambos os países e subgrupos de pacientes, incluindo aqueles com e sem doença CV.

Conclusões. Neste grande estudo internacional de pacientes com DM2 das regiões Ásia-Pacífico, Oriente Médio e América do Norte, o início do tratamento com SGLT-2i esteve associado a um menor risco de eventos CV em uma ampla gama de desfechos e características dos pacientes. (Comparative Effectiveness of Cardiovascular Outcomes in New Users of SGLT-2 Inhibitors [CVD-REAL]; NCT02993614). © 2018 Os Autores. Publicado pela Elsevier em nome da American College of Cardiology Foundation.

Palavras-chave:
óbito, diabetes melito, insuficiência cardíaca, estudos observacionais, inibidores do cotransportador de sódioglicose 2, inibidor do SGLT-2
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