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Vol. 01. Núm. 09.
Páginas 53-64 (Novembro 2019)
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Cirurgia de revascularização miocárdica sem versus com circulação extracorpórea para lesão de tronco de coronária esquerda
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Umberto Benedettoa, John Puskasb, Arie Pieter Kappeteinc, W. Morris Brown IIId, Ferenc Horkaye, Piet W. Boonstraf, Gabor Bogátsg, Nicolas Noiseuxh, Ovidiu Dressleri, Gianni D. Angelinia, Gregg W. Stonei,j, Patrick W. Serruysk, Joseph F. Sabikl, David P. Taggartm
a University of Bristol, Bristol, Reino Unido.
b Mount Sinai Saint Luke´s Hospital, New York, New York, EUA.
c Erasmus University, Rotterdam, Países Baixos.
d Piedmont Atlanta Hospital, Atlanta, Georgia, EUA.
e National Institute of Cardiology, Budapest, Hungria.
f Medisch Centrum Leeuwarden, Leeuwarden, Países Baixos.
g University of Szeged, Szeged, Hungria.
h Hôpital Hôtel-Dieu de Montréal, Montréal, Québec, Canadá.
i Cardiovascular Research Foundation, New York, New York, EUA.
j Columbia University Medical Center, New York, New York, EUA
k International Centre for Circulatory Health, NHLI, Imperial College London, London, Reino Unido.
l University Hospitals Cleveland Medical Center, Cleveland, Ohio.
m University of Oxford, Oxford, Reino Unido.
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Resumen
ContextoAinda há preocupações com um maior risco de revascularização incompleta e redução da sobrevida com cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) sem circulação extracorpórea (CEC) em comparação com cirurgia com CEC, particularmente em pacientes com lesão de tronco de coronária esquerda e isquemia miocárdica subjacente extensa. ObjetivosEste estudo buscou comparar os resultados após a cirurgia sem vs. com CEC para lesão de tronco de coronária esquerda por meio de uma análise post hoc do ensaio clínico EXCEL (Evaluation of XIENCE versus Coronary Artery Bypass Surgery for Effectiveness of Left Main Revascularization). MétodosO ensaio clínico EXCEL foi desenhado para comparar a intervenção coronária percutânea com stents com eluição de everolimo vs. CRM em pacientes com lesão de tronco de coronária esquerda. A CRM foi realizada com ou sem ponte cardiopulmonar (cirurgia com vs. sem CEC) de acordo com o critério do operador. Os desfechos de 3 anos nos grupos com e sem CEC foram comparados usando a ponderação pelo inverso da probabilidade de tratamento (IPTW) para estimativa do efeito do tratamento. Resultados Entre 923 pacientes com CRM, 652 e 271 pacientes foram submetidos a cirurgia com e sem CEC respectivamente. Apesar de uma extensão semelhante da doença, a cirurgia sem CEC foi associada a uma menor taxa de revascularização da artéria coronária circunflexa esquerda (84,1% vs. 90,0%; p = 0,01) e da artéria coronária direita (31,1% vs. 40,6%; p = 0,007). Após o ajuste da IPTW para as diferenças basais, a cirurgia sem CEC foi associada a um risco significativamente maior de morte por todas as causas em 3 anos (8,8% vs. 4,5%; razão de risco: 1,94; intervalo de confiança de 95%: 1,10 a 3,41; p = 0,02) e uma diferença não significativa no risco para o desfecho composto de morte, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (11,8% vs. 9,2%; razão de risco: 1,28; intervalo de confiança de 95%: 0,82 a 2,00; p = 0,28). Conclusões Entre os pacientes com lesão de tronco de coronária esquerda tratados com CRM no ensaio clínico EXCEL, a cirurgia sem CEC foi associada a uma menor taxa de revascularização das artérias coronárias que suprem a parede inferolateral e a um risco aumentado de morte por todas as causas em 3 anos em comparação com a cirurgia com CEC. (J Am Coll Cardiol 2019;74:729–40) © 2019 pela American College of Cardiology Foundation.
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